Quinta Maluca, da Elite Gay a Extrema-Esquerda Gay

 Nesta quinta feira sofrida de frio, resolvi que queria aproveitar e não estava querendo saber se era feriado ou se estava 13 graus em São Paulo, coloquei na cabeça que queria sair e aproveitar. Ninguém da minha familia queria isso e então eu resolvi ir sozinho com o R novamente.

Sei que não queria manter muito a amizade devido a acontecimentos anteriores ja descritos no Blog, mas já que eu não tinha ninguém para aproveitar e ele tinha acabado de chegar de Portugal, resolvi ir com ele. R é sempre uma companhia divertida e não foi diferente desta vez.

Primeiro fomos ao Si Senor, restaurante de comida mexicana, comer os deliciosos burritos e tomamos uma caipirinha e tequila.

si senor pinheiros

Depois, resolvemos ir a balada exclusiva Tetto Lounge na Rebouças, eu estava empolgado porque acreditava ser a melhor balada de SP, tão exclusiva a ponto de só funcionar as quintas-feiras. Mas devido não termos reservado nada e nem pesquisado direito, acabamos chegando justo no dia reservado a uma comemoração privada Gay, ou seja, não conseguimos entrar e se entrássemos, não iriamos ver mulher lá dentro.

wz hotel, tetto fica na cobertura

Então partimos para um outro lugar, a Tokyo Bar (rooftop do centro), fui conhecer o local, se divertimos bastante, dançamos muito, bebemos algumas garrafas de heineken e sol. 50% de toda balada eram gays se beijando e se abraçando. Incrivelmente só as 2hrs e 3hrs da madrugada o lugar foi ficando cada vez mais lotado, onde foi legal dançar com todas aquelas pessoas. O que gostei da Tokyo é que não tinha funk proibidão, mas sim mais pop e funks antigos. Aprendi a curtir a noite sem focar em chegar em mulheres, só ir para se divertir. Já o R não tinha esta liberdade de espírito, pois na cabeça dele, uma noite de sucesso só é uma noite com pelo ao menos beijar muitas mulheres, o que não é ruim, mas você precisa saber viver bem sem isso.

tokyo bar

5 da manhã, na porta da Tokyo já fechando, e eu me recusava a voltar para a casa, falei com R, por isso, 2 homens se aproximam e nós conversamos com eles, ironicamente os dois se chamavam Julio, um Julio tatuado até a cara, com face de galã dos anos 80 e camisa meio aberta, copia de Romulo Arantes, e o Julio gordinho, programador C#, com boina dos "Peaky Blinders". Ele parecia o Charles Henriquepédia do Panico no jeito que se comunicava. Era gentil e atencioso.

Julio Tatuado

Julio Peaky Blinder

O Júlio tatuado foi embora, o Júlio Peaky Blinders, ficou e nos indicou um lugar, a qual ele se referia como:

*Só os últimos dos moicanos
*Sobreviventes da Noitada
*Só gente desfuncional
*A Raspa do Tacho.

Este lugar era o tal 'Presidenta' na Rua Augusta. 
Eu e R aceitamos ir e fomos andando até lá pois Julio falou que era perto e quando chegamos lá ele pagou 3 heineken's de maneira gentil. Quando cheguei lá, o cenário éra de guerra mesmo. Pense nos filmes gore quando queriam retratar baladas underground satânicas, anarquistas, dark-gay-trashy, suja e mal iluminada. Esta é a Presidenta. Praticamente igual ao submundo gay de Al Pacino. Era raros ver pessoas bonitas, ali só eram misfits de 30-35 anos ou mais.

De cara uma mulher claramente com problemas mentais, mas linda, com uma camisa de linho ou seda. Poderia estar sobre grande efeito de Heroína, Crack ou Cocaína (algo claramente muito pesado), ela me interroga falando frases desconexas as quais tento interpretar de maneira fragmentada. Ela me mostra uma tatuagem de um bigode de Salvador Dalí. Dalí a diante percebo que ela gosta de ser maluca e não ser congruente. Fico também com um pouco de dó, pois ela diz abertamente que é dependente química. Ela diz o seu nome, "Jipirona". Eu acho engraçado e dou risada. 

Ensaio um diálogo com ela, mas depois vou embora e então ela começa Flertar/Interrogar/Pressionar R, acho que ela percebeu como ele é atraente aos olhos dela. R disse a mim, que ela tinha pedido para que eu deveria ficar com ela e estava "moscando demais", mas seria muito perigoso se envolver com uma pessoa assim. Pode ser que R tenha ficado com dó de mim e falado para acolchoar meu coração ou se ela queria mesmo.

Mais tarde, conversando com ela (tentando), ela pergunta se eu tenho um espelho e disse que não tenho lá de maneira despretensiosa, mas depois percebo que ela quis dizer que sou muito feio e "não se toco", devido minha confiança estar na milésima potência e estar alcoolizado, dou uma invertida de maneira gentil e flertativa que a desarma, mas depois fica furiosa e desiste. Com certeza, eu sou um com álcool no sangue e outra pessoa sem álcool, totalmente mais sensível e capaz de se magoar com facilidade.

Igual ao cenário do filme

R espertamente diz para irmos embora que ela poderia arrumar confusão devido a sua condição quimica, e então fomos a outra parte daquela pequena sala e depois nos encontramos com Julio, que sugeriu um lugar tao ruim ainda para continuar (os unicos abertos a 7am) que seria a "Vanuza", tambem na Rua Augusta, mas com no maximo 10 pessoas na sala. Então nos despedimos e voltamos para casa.

Foi um dia legal, muitas destas pessoas parecem tristes e desesperadas para serem aceitos, para serem abraçados, a maioria não são pessoas ruins, mas ficou claro que princípios ruins trazem frutos ruins e possuem consequências no médio e longo prazo. Eu me diverti, mas nunca mais volto a estes lugares.

 

presidenta

Presidenta

Presidenta

jipirona

Encontro com Youtuber e Karaokê

Na época em que eu estava mais empolgado em ir para o Japão, estudando japonês todo dia. Eu ficava assistindo bastante estes canais no Youtube de brasileiros no Japão, mostrando suas vidas, andando sobre Tóquio, conversando em IRL (lives andando sobre a cidade).  Um dia, um destes Youtubers que é natural de São Paulo, resolveu fazer um encontro com os seus inscritos na cidade, o canal estava entre 10k a 15k subscritos.

Fiquei interessado em ir só pra saber o que seria lá. Cheguei no prédio com a sala alugada tipo "Regus" de escritórios virtuais, e percebi que não seria um encontro normal para falar sobre o canal, mas sim uma reunião de motivação "tipo Hinode" patrocinado pela escola de intercâmbios para o Japão, tentando vender passagens e planos para os tais inscritos. Pra mim, tudo estava ok, pois pelo ao menos iria ter as informações sobre o Japão, conversaria com as outras 20-25 pessoas e depois iriamos ao restaurante para conversar ainda mais.

Depois de todo o discurso de vendas, fomos todos ao Sukiya, restaurante japonês com filiais em São Paulo também, lá conheci melhor alguns que tinham vontade de ir para o Japão, outros tentando voltar ao Japão e alguns que saíram do Japão de vez e só foram para apoiar o Youtuber pois se tornaram amigos.

Sentei-me para comer com este que tinha ido ao Japão pelo intercambio, mas voltou por saudade da família, vamos o chamar de Augusto. Ele falava japonês nível N1, o que é super-fluente e difícil, ele era um rapaz muito amigável e gentil. Claramente sofria muito com espinhas a ponto de usar aqueles sabonetes/produtos que deixa a cara toda parecendo que está com muita areia na cara. Ele falou como o Japão era, a saudade da família, a dificuldade de arrumar emprego no Japão remotamente devido a cultura errônea do país de achar que trabalho a distância é ruim. Me elucidou como a banda brasileira ANGRA é incrivelmente famosa no país além de outras bandas brasileiras de metal. Ele é designer gráfico e meio que deixou a entender que todo o esforço dele em chegar ao N1 foi em vão, devido a não ter muita serventia fora do Japão (o que foi um super estalo na minha cabeça). 

Ali entendi que não queria mais ser fluente em Japonês, não pela dificuldade, mas devido que só é benéfico falar japonês se você for morar no Japão, trabalhar em empresas de cultura japonesa (que são horríveis) e só. Caso não queira tudo isso, todo o seu esforço de + de 8-10 anos para ser fluente será em vão, vai servir pra pouquíssima coisa. Trabalhos de tradução não possuem uma incrível demanda para te manter por razões profissionais.

Além dele que teve que ir embora um pouco depois para outros compromissos, conversei com um rapaz com baixa autoestima e percebi como a Gen Z ou Alpha tem muitos adolescentes que estão entrando em idade adulta, mas não possuem quase nenhuma habilidade social, não se desenvolveram o suficiente para serem funcionais na sociedade. Fiquei triste pela geração, mas feliz por mim por ser um Milennial/Gen Z que é muito independente (dentro do possível) e corre atrás do que quer. Aprendi por duras penas na vida como este blog conta várias histórias, mas estas histórias me desenvolveram como homem e pessoa. Talvez seja isso, estes jovens tiveram pouca fricção em suas vidas, vivendo em PCs, Jogos, Animes e Midia Social, criando pouquíssima resiliência para desafios que chegam. Meus primos são reflexos disso, e aqueles que possuem um pouco de "malemolência" social, é só por causa de mulher, porque para outras coisas, possuem muita dificuldade. O rapaz por sinal também foi embora.

Junto destes rapazes, encontrei um homem simpático (nos seus 40-50 anos), descendente de árabes, que é casado com uma nipo-brasileira, funcionária da empresa de intercambio que foi ao restaurante também. Conversamos um pouco sobre a cultura japonesa, sua descendência árabe e histórias de guerra de seus parentes antepassados. O problema que a esposa dele é claramente bem... bem... vagaba, não sei o que aconteceu com as nipo-brasileiras, mas todas elas possuem um ódio tão grande assim dessa associação que orientais são submissas? pois a maioria que encontro (vide outras experiencias no blog), todas são muito vulgares, hiperssexualizadas, extremamente libertinas, promiscuas, numa cruzada de se mostrarem totalmente diferentes as famosas gueixas e ao inconsciente cultural sobre asiáticas.

A esposa do arabe era bonita, tinha uma cara muito de gueixa, mas bem gordinha. Na apresentação tipo "hinode", essa mulher ficava toda hora me encarando, tudo isso com o marido na mesma sala, deixando um clima horroroso toda vez que nós 3 estávamos juntos. Uma pena, pois ele parecia ser uma pessoa boa, honesta, mas que é um gado apaixonado e deve fazer todos os desejos, e por isso ele pode ser perigoso, pois é o que o Jordan Peterson fala:

"Acha homens fortes perigosos? Os mais perigosos são os homens fracos"

Depois do bate-papo legal no Sukiya, o grupo de amigos do youtuber + alguns inscritos/clientes, resolveram estender para um karaokê, e eu aceitei porque queria entretenimento continuasse. 

Então conheci uma menina linda, 15 aninhos, carinha de Selena Gomez, ela na reunião, deu o seu comentário e disse que já tinha ido uma vez, mas queria voltar para ficar estudando. Provavelmente quer ir pra cavalgar no carrossel até se acabar, mas ela parecia alguém que era bem caseira, no caso ela levou a sua mãe que parecia aquelas loiras bonitas quando jovem, mas bateu no muro com 40 anos e parece mais velha do que é (os lábios de siri não ajudam muito), possivelmente divorciada.

Nós trocamos alguns olhares na entrada do prédio, mas eu ignorei porque não queria dar a entender que estava vendido e por isso ela me ignorou depois de um tempo também, tivemos a reunião, fomos ao Sukiya e até aí tudo normal.

Mas o Youtuber disse que iriamos a um karaokê, então se separou as 10 pessoas que queriam estender e começou os arranjos de carona para chegar lá, eu poderia ter pedido um Uber, mas aceitei a iniciativa de irmos todos juntos. O árabe gado amoroso, vendo que quase caio no mesmo carro deles, sugestiona para que eu fosse com a Selena e sua mãe, o que eu disse tudo bem com uma pseudo-séria-cara-fechada, o que a sua mãe e ela já demonstraram uma certa insatisfação em me receber, ficaram com cara de "lá vem este chato arrogante", mas mesmo assim aceitaram a sugestão educadamente de me dar a carona. Não sou arrogante, só estava na defensiva.

No caminho do estacionamento do carro, fomos andando, o clima era de silencio nos primeiros 10 segundos, e então disse "Então você fala Japonês, que legal, meu Japonês é bem ruim". Depois que disse isso, seu rosto se iluminou e ela abriu um sorriso bonito e sua mãe ficou bem mais receptiva também.

Conversamos bastante, ela falou dos seus planos para o Japão, falou quando foi para a Disney nos EUA, falou dos seus estudos sobre o Japão e morar lá sozinha, falei sobre a minha busca de estudar nos EUA para MBA, tivemos uma conversa legal. No caso eu conversando com a mãe dela, pode ser devido a flertar um pouco, pareceu que estava flertando com a sua mãe, ela ficou um pouco quieta, mas depois continuamos conversando bem. Passamos pelo centro de SP e pudemos conversar sobre a arquitetura e foi demais.

Chegamos ao Karaokê no bom retiro, karaokê coreano por sinal, lá estavam alguns clientes da empresa de excursão, arabe e sua esposa, o youtuber, amigos do youtuber, mãe e Selena e eu. Lá começamos a cantar, e pra quebrar o gelo ativei o modo "locão", cantando "Chandelier" da Sia logo de cara com o amigo do Youtuber, Bruno, que por sinal fazia questão de mostrar que eu não era bem vindo. Não sei porque, pode ser porque estava mais ou menos mal vestido com cabelo bagunçado por conta da tarde chuvosa e estar de calça de moletom casual demais (eu odeio esta calça). Poderia ser racismo? poderia pois era o único negro. Poderia ser porque ele queria ativar o modo "locão" primeiro? poderia, pois ele sempre fazia muitas piadas e queria ser a "alma da festa", algo que não queria ser, mas acidentalmente tomei o lugar dele.

Bruno parecia muito com aquele youtuber "Gabrielmda_", mas era só um rapaz normal de classe média sustentado pelos pais, tentando arrumar uma grana para sair com os amigos e comprar roupas da moda. No caso ele estava também de viagem marcada assim como a Selena para fazer o intercambio no Japão. Ele não era uma pessoa bondosa, falava mal de tudo e todos por trás junto dos seus amigos (Youtuber included).

Junto do Bruno, tinham outros dois amigos do Youtuber, que podemos chamar de Bancario e uma moça que podemos chamar de Juggernaut.

Bancario é gay e é amigo do Youtuber que também é gay, ele é bem baixinho para um homem (1.60m), 25-30 anos de idade, mas claramente é de classe média-alta, parece aqueles pitboy carioca dos anos 90, braço forte de ginasta, mas que claramente não é natural (no suco), adotou um visual hiphop-NBA junto de harmonização facial e pigmentação vermelha-rosa na boca, cabelo tingido de loiro com topetinho. Era gerente do banco famoso laranja e ganhava os seus 15k mensal. Dirigia uma mini SUV Renault Stepway, lembro eu.

Já Juggernaut é a exemplificação da Lei de Juggernaut tratada na Redpill, com maquiagem carregadíssima, muito gordinha, mas usando roupas curtíssimas e minúsculas, só fazia piadas de tom sexual no karaokê, não se importando com o mal-estar que provocava como por exemplo comparar Soju a gosto de esperma masculino. Rodada até o talo, parecendo uma metriz de rodoviaria.

"Diga com quem andas que direi quem tu es". Bom pensando nisso na hora, vi que o Youtuber não era a melhor pessoa para se andar.

Todos nós cantamos na sala, passei vergonha algumas vezes. O Bancario parecia o mais gentil do grupinho do Youtuber, mas era muito quieto. Parecia um pouco que:

*Árabe estava desconcertado de a esposa estar próxima a mim no sofá

*Elogiei Selena depois de cantar, ela nem sequer esboçou reação e me ignorou, e como odeio joguinhos, deixei pra lá também, a ignorando de volta.

*Selena parece flertar comigo, mas depois que Bruno (bem mais bonitão) dá asas, eles ficam sentados no sofá do karaokê juntos a maior parte do tempo, falando baixo (quase sussurrando), se a mãe dela não tivesse lá, ele com certeza tinha a beijado. Por isso, voltei a ignorá-la e ficar na defensiva. Parece que a mãe da Selena quis chamar a minha atenção sutilmente algumas vezes. Mulher mais velha quer se sentir jovem e desejada.

*Bruno e Cia pedem Soju, eu nao tomei porque poderiam me pressionar a pagar R$50 numa jarra, mas depois que me ofereceram, eu tomei. É como um suquinho de alcool, nem parece uma bebida alcoolica, você precisaria tomar jarros e jarros para se embebedar (o que não foi a minha intenção pois tomei 2 copinhos).

*Nas vezes que saí ao banheiro, levei a Heineken que estava tomando pois não confiava deixar a minha bebida lá na sala.

Fica mais tarde e 90% decide ir embora, me despeço de arabe, clientes e funcionários do intercambio, quando Selena vai embora, ela dá um abraço apertado no Bruno e conversam algo no ouvido. Então Selena se aproxima quase para emular um abraço, querendo um final de triangulo amoroso de novela mexicana para o seu ego e jogatina, só que eu só fico com o braço esticado para um aperto de mão cordial e polido, ela claramente não sabe onde coloca a cara. A sua mãe percebe a minha indiferença, por isso ensaia uma conversa comigo, mas contínuo educado, polido, cordial, mas ainda distante e então vão embora. 

Mães e filhas gostam e incentivam os jogos com meninos, e isso ficou claro na ocasião, elas querem histórias para contar tanto quanto homens. Eu percebi e não quis jogar, e essa atitude parece ofensiva a elas.

Resumindo, sobrou Eu, Juggernaut, Youtuber, Bancario, Bruno e um Cliente do intercambio que era doido, pois tomava mais de 10 cervejas e abertamente dizia que iria embora de moto, a conduzindo.

Bruno, já um pouco mais alcoolizado ficou um pouco mais aberto. Bancario explicou a sua boa vida. Juggernaut continuava falando sobre a unica coisa que sabia: Sexo. Youtuber começou a participar das conversas de patifaria também.

Bancario sugestionou ir para a Blitz, os outros não conheciam, mas eu já conhecia, era 20hrs da noite, ou seja, muito cedo para ir para lá, mesmo que num sábado a noite. Disse que queria ir, mas eu e Juggernaut dissemos para nos deixar no metrô. Me despedi do Bruno e Youtuber a qual tinha sentimentos mais ou menos sobre mim também, pois estava muito calado o tempo todo enquanto falavam de funk e patifaria.

Cheguei no metrô, conversando e tentando ser amigável a Juggernaut, mas a mesma, me achava muito feio e a minha companhia desprezível, por isso, sorri, acenei e me despedi o mais rápido possível. Não tive em nenhum momento interesse nela, mas ela comprovou que a régua feminina é hipergamica mesmo em notas 1,2 ou 3.

Foi um dia legal, de ensinamentos onde entendi que não quero gastar meu tempo com a lingua japonesa, mas quero visitar o país e entendi que é necessario ler pessoas e ambientes antes de tomar decisões.

youtuber

Augusto

Menino baixa autoestima

arabe

esposa do arabe

Mae de Selena

Selena

Eu no pique largadão

Bruno

Bancario

Juggernaut

Zerando Varios Jogos no Xbox Gamepass (Xcloud)

Devido nao ter um pc gamer, o XCloud caiu como uma luva para mim, gasto muito menos do que em comparação como a Playkey, não preciso me preocupar tanto com hackers russos, e não preciso comprar os jogos.

Por isso pude zerar um montao de jogos, mesmo que no normal ou no facil, pois vejo eles como passatempos para se divertir e não tenho mais peso na consciencia em jogar eles nestas dificuldades.

As Dusk Falls
Foi um dos melhores jogos puramente de história igual a telltale que joguei, uma história comovente e bem feita.

Brothers
Não zerei no Xbox, mas foi um jogo marcante a qual joguei com a minha irmã e era cooperativo.

F1 22 
F1 22 modo carreira e breaking point, isso pode sim se contar como zerado

Grid Legends
Zerei, continuo jogando e desbloqueando coisas. A historia principal gratuita é bem envolvente e legal, tem até uma brasileira na história, o jogo é bem divertido.

Gotham Knights
Pude se divertir bastante, o jogo é um arkhan que tive que zerar no facil e mesmo assim morri varias vezes.

Starwars Jedi The Fallen Order
Com uma historia super engajada e nova, foi o primeiro jogo que zerei no Gamepass e foi incrivel, mal posso esperar para a continuação entrar no pacote.

Starwars Battlefront II
Foi um jogo na minha opinião curto, mas muito divertido, com historia legais e tambem zerei, foi um dos unicos FPS que curti muito.

The Walking Dead - The New Frontier
Sei que é um spinoff do canonico, mas foi muito bom zerar, fazer parte da historia, nestes jogos tipo Telltale, espero ter a vontade e a energia de terminar a historia de clementine, tanto no começo e o capitulo final. Mas sinto falta dos personagens de new frontier

Gotham Knights Zerado

Me diverti muito jogando Gotham Knights pelo gamepass pelo computador, tive que jogar no facil devido nao ser um gamer, mas mesmo assim morri varias vezes.

Me lembrou muito bem outros jogos do Batman, e as historias eram muito boas e engajadas, além de ter liberdade pela cidade foi incrivel.

Zerei com o Asa Noturna, mas poderia zerar com outros.

A jogabilidade é empolgante e foi muito bom zerar, depois de jogar em pedacinhos, zerei em 3-4 meses.

 

Minha Quarta Viagem ao Rio + Meus Erros

Assim como comentei no post anterior, fui chamado ao Rio para mais uma viagem a trabalho, novamente eu estive com a minha mãe, pois ela faz esta carinha de cachorro que caiu da mudança e não consigo falar não, então ela veio mais uma vez.

Minha primeira vez no aeroporto de Guarulhos, e fiquei perdido e impressionado de como o aeroporto é grande, tinha que pegar ônibus para cada terminal e plataforma, cheguei cedo, mas mesmo assim quase perdi o meu voo.

Chegando no Rio, mais precisamente no meu apart hotel da zona portuaria, descobri que tinha agendado a hospedagem na data errada pela booking (que não é a primeira vez devido a pessima UI), e bateu um pouco de desespero pois estava com pouco dinheiro, então tirei o dinheiro dos meus investimentos e paguei a hospedagem para que eu e minha mãe não ficassemos na rua, numa cidade violentíssima.

Dentro do Apart Hotel, era bem charmosinho, com tudo que eu precisava, bom fogão moderno, geladeira, cama confortavel, maquina de lavar, fechadura automatica, tv e wifi bom (não era excelente, mas era bom).

Dormi e acordei para o evento a qual participaria como panelista em inglês, juntamente de um francês que tinha uma namorada brasileira e era um ex-Ivy League, junto de uma pernambucana ex-banqueira e ex-party girl de Miami nos seus tempos de universidade.

Conheci o francês que parece o youtuber "captain sinbad", muito amigável, juntamente da sua namorada brasileira e paulistana, ele conversava que gostaria de se mudar para um bairro nobre de SP.

Já a ex-banqueira, era claramente muito arrogante, chegou em cima da hora e não estava muito afim de cumprimentar os outros painelistas, além do mais que depois de ver suas fotos na internet, vi que os 35 anos não foram gentis, pois realmente era uma nota 9 em Miami, mas agora parecia uma senhora, não deixando de ser bonita, mas que realmente caiu da ladeira.

Começamos o painel, tivemos muitas boas respostas, mas ela parecia não conhecer muito da indústria, enquanto o francês não era extraordinário, mas respondia muito bem e era bem conhecedor onde trabalhávamos. Fiquei orgulhoso de estar ali, sendo mais jovem, sem uma faculdade prestigiada, mas trabalhando em uma empresa top do mercado.

Terminei painel, conversei com o francês e ela, pode ser que eu tenha flertado um pouco? pode ser, mas foi despretensiosamente. Segui ambos no LinkedIn e só.

Voltei com a minha mãe, tiramos o resto do dia para passear, andamos desde o posto 1 ao posto 6 em Copacabana, chegamos no "Forte de Copacabana" e então visitamos o museu do exército o que gostei muito, por aprender muito sobre a história do Brasil e por ver como Marechal Rondon é respeitado, pois foi o nosso "homem universal" tupiniquim, tinha muitos conhecimentos e histórias incríveis. 

Eles cobram 10 reais de ingresso, mas devido ser dia de semana, parece que deram de graça.

Eu respeitosamente perguntava aos cabos e praças informações, e eles faziam uma cara feia, mas respondiam.

Nos restaurantes do Forte, encontramos a vista mais bonita do Rio até então, ali parecia a costa amalfitana da Itália, assim como um trecho do filme/Série "O Talentoso Ripley". Aproveitamos e voltamos ao Apart Hotel.

No dia seguinte para ir embora, descobri que tinha comprado a passagem de volta errada para minha mãe, e tive que comprar outra, ou seja 94 reais jogados no lixo, mas o bom que a segunda passagem foi barata, 74 reais.

Mesmo de avião (pago pela empresa) e minha mãe de onibus (pago por mim), tivemos ambos uma peregrinação, andamos muito, chegamos cansado mas com o sentimento que valeu a pena.


 

O frances Ivy League

Pernambucana jovem em uni. miami

Pernambucana Agora

Forte entrada

Dentro do Museu no Forte

Restaurante dentro do Forte

Convenção em SP e Victoria

Fui chamado para mais uma feira ou convenção (chame como quiser) no Rio de Janeiro para trabalho, palco de inúmeras aventuras lá como já foram escritas no Blog, mas lembrei que não registrei a segunda aventura pós rio numa convenção em SP que teve direito a after (balada), flerte com superior sino-americana, ciúme de organizadores boomers por causa das suas esposas dando mole para um novinho como eu, entre diversas coisas, onde tudo isso aconteceu a quase 1 ano atras (2023)

Cheguei pela manhã ao Expo Center Norte com a minha mãe escondidinha porque queria ir e não pude dizer não.

Então estava preparado para o primeiro encontro como gerente da região LATAM. O time nunca tinha se encontrado presencialmente, que era composto por um argentino, um carioca e um paulista morador da cidade de Franca. Notei uma certa surpresa deles ao verem que sou negro, então o argentino logo no primeiro diálogo emendou: "Nada funciona aqui. Negros de mierda". Como eu era o único de terno casual, ele ironicamente disse que eu iria "pagar caro" por estar de terno ali, numa indústria que não leva formalidade tanto em consideração. Disse a ele que iriamos ver e dei risada, pois não queria já chegar com o pé na porta, infelizmente esta experiencia só reforçou na minha mente como argentinos são racistas e não pretendo pisar lá para turismo ou lazer.

3 dos meus chefes estrangeiros vieram para estar no evento e tomaram um choque de como o evento era pequeno, pois a nossa industria estava começando no país, por isso os organizadores só pegaram um pedacinho de um pavilhão com uma grande auditório. Veio o americano VP de Marketing direto de Seattle, tipico uper-class-nycstern-arrogante-progressista, a COO chinesa nervosinha que dá "piti e barraco" em reunião no zoom gritanto mais que vilão de novela, mas que pessoalmente só olha pro chão, é ex-Johns Hopkins, mas só está lá porque era muito proxima do chefe como ex-secretaria e por fim a Victoria, que até enviei uma solicitação de amizade no Linkedin hoje (vamos ver se vai aceitar kkkk).

Victoria no caso era sino-americana, ou só chinesa, claramente com os seus 1,50 de altura junto de saliência tremenda, sim poderíamos dizer que ela deu várias redflags de como gostava de ser uma 304. As duas são muito baixinhas com saias relativamente curtas, parecem crianças, no caso a COO já estava com os seus 35-40 anos, parecia jovial e casualmente uma gym-goer, mas ao mesmo tempo claramente não ligava como os dentes pareciam, com severas manchas e caries, mas incrivelmente alinhados e uma excelente pele como muitos asiáticos cultuam. 

Victoria se apresentava a todos com um sorriso envolvente de seus 24-28 anos e um carisma de loli girl, com pernas torneadas, mas não grossas igualmente como a COO, no caso dela, conversei por pouco tempo, nossos olhos se cruzaram, mas fiquei centrado, profissional e calmo, e acho que ela se incomodou com isso e passamos um bom tempo se olhando discretamente e se ignorando propositalmente.

O argentino depois que tivemos a primeira interação ruim, começamos a nos dar bem devido a minha atitude não-confrontativa, ele se abriu, ficou secando a Victoria de longe e mandando cantadas (totalmente sem noção), mandando cantadas a visitantes da feira, tudo isso sendo casado. Cconversamos bastante e demos algumas risadas, a ponto de ele dizer que qualquer dia que eu fosse a argentina, que eu deveria ficar na casa dele. (O que nunca vai acontecer graças a deus).

Chegou o horário de almoço e então a chinesa COO, chamou para o almoço e eu disse "depois iria" sem ter pensado muito, então o argentino me chamou de lado corretamente e disse num tom amigável:

"quando a chefe chama você simplesmente vai"

Então eu fui com Victoria, COO e o Carioca novinho que se sentia um pouco deslocado por ter a presunção que a indústria não era muito inclusiva no aspecto LGBT. O Seattle Guy (VP) e ele se identificavam como gays e por isso conversam muito sobre o assunto no after, mas ainda vamos chegar lá.

Voltando ao almoço, pegamos um shopping próximo pequeno, que no caso seria o Shopping Center Norte, no caminho os 3 ficaram conversando bastante sobre coisas pequenas e fui andando atrás típico de um segurança dos três, até a COO engajar em uma conversa sobre negócios e o mercado, lembro que na volta a feira me arrependo de ter sido muito aberto e dado informações sobre o mercado que iriam me prejudicar pois não iriam mais precisar de mim mais, foi uma lição importante que aprendi pois na ânsia de ajudar a empresa, acabei me atrapalhando.

Depois da caminhada no shopping, achamos um restaurante, o Outback, comemos algo lá onde a COO pagou tudo, sentamo-nos perto da entrada, eu pedi uma salada caprese pois estava muito quente e abafado, mas a Victoria logo disse que parecia que eu estava de dieta num tom irônico (e realmente parecia um bulímico de dieta) o que fiquei um pouquinho envergonhado, além disso a salada foi ruim pois tinha vinagre e eu tinha uma afta na boca.

outback no shopping center norte

Os três conversaram bastante e até o ponto que resolvi engajar mais, consegui tirar até umas risadas da COO e da Victoria, gastando o meu chinês ruim, como "ni hao má", "wo hen hao","wo butai hao", "xie xie", falei sobre meu apreço sobre o Japão onde Victoria deu risada e arrogantemente disse que eu não tinha motivos de gostar de algo a onde nunca foi, mas expliquei meus motivos e derramei um pouco do japonês que eu sabia.

Voltando do almoço para a feira, acabei como comentei acima fazendo algumas besteiras no ponto de vista profissional por estar um pouco empolgado demais, mas a nivel pessoal estava se portando bem, talvez tenha exagerado um pouco no flerte parecendo um pouco superficial, mas tenho certeza de que foi um pouquinho de nada aqui e acolá.

Já novamente na feira, pude conversar com os maiores nomes do mercado, um analista jovem a qual admirava muito, mas foi indiferente e arrogante comigo devido sermos da mesma idade, talvez ele me visse como concorrência, mas ele sempre teve este comportamento de arrogante.

Vi um outro influenciador a qual não admirava tanto, mas é muito importante, com milhões de inscritos no Youtube e multimilionário, claramente cansado da vida de popstar da indústria reclamava com tudo e todos dizendo que não iria mais estar nesta vida e que queria aproveitar a família (mal ele sabia que iria divorciar 1 ano depois, mesmo depois várias viagens e declarações de amor a amada online). Ele foi muito gentil e aberto a um completo estranho como eu.

Conversei com outros influenciadores e colegas/amigos do mercado na ocasião também.

Depois me encontrei com a minha mãe que estava aproveitando a feira, coloquei ela num uber para casa e tratei de arrumar as minhas coisas para ver se iria no after ou terminar de guardar as coisas e ir para casa logo em seguida.

Um dos organizadores (A) do evento a qual não gosta de mim, mas me engolia lá, ficou mais próximo de mim por causa da minha atitude não-confrontativa e me convidou para o after que teríamos após o evento, só que fui deixando para mais tarde para pegar o endereço até que quando o evento acabou e todos estavam indo ao After. Então perguntei ao meu colega de Franca onde era o endereço pois ele também estava indo lá e ele simplesmente me ignorou. Cheguei lá depois de conseguir o endereço e fiz algumas piadas irônicas a ele que o proposito dele era me cortar de cena. Ele ficou todo envergonhado.

Chegamos lá, o organizador (B) que também não gostava de mim, me cumprimentou juntamente da sua esposa, que sempre olhava e sorria para mim, ela é uma mulher bonita e deixava B todo enciumado, mas nunca alimentei nada e nunca fiz nada. O organizador C também tinha uma esposa que tinha o mesmo comportamento, deixando C desconfortável também. Dava pra contar nos dedos quantos jovens estavam naquela feira, mas talvez somente eu e mais 1 tinham cargos de destaque e por isso a ciumeira.

Cheguei lá, Victoria, COO, Carioca, Franca e Seattle Guy já estavam lá, aparentemente se divertindo, mas constataram estar mais uma vez decepcionados apesar de ser um after elegante, uma festa legal tipo rooftop, com dj e com paisagismo vertical, mas sem a pompa de champanhe ou circle du soleil a qual estão acostumados.

coloquei a foto do tetto mas não era lá, mas coloquei ai porque era a mesma pegada

Victoria se enrolou com um Alemão meio forte, meio calvo, mas frequentemente trocava olhares comigo.

O alemão forte, mas com entradas e da mesma altura

Uma moça com um decote enorme, bonita ameaçou uma aproximação a mim, mas fingi que não a vi e fiquei contando piadas com o argentino e o francano, pois sou timido e não sabia se seria uma boa o pessoal do trabalho me vendo naquela situação, então fiquei dando umas boas risadas e aproveitando a noite e o alcool.

A morena fofinha do decote

O Seattle Guy falou que estava com fome, e as chinesas também começaram a falar sobre onde deveriam ir, mas o problema que já era 1 da madrugada, então eu pensei só em um lugar, o Paris 6, pois é 24 horas, então eu fui na frente com as chinesas no uber enquanto o Seattle Guy iria com os outros em outro carro. Chegando todo mundo, ficamos eu, a gringaiada e colegas na fila.

Paris 6, 24hrs Classique

A COO até amoleceu o coração elogiando o meu corre-corre e esforço. Na fila, eu para mostrar algo, acabei pegando no seu pulso gentilmente, ela esboçou um sorriso, mas logo depois me arrependi no dia seguinte pois poderia ser acusado de assédio ou ser alvo de comentários negativos.

Voltando ao cenário do restaurante, comemos, demos risada, tive alguns excessos em comentários (nada de mais) sobre quando quis explicar algo referente ao trabalho, a COO pediu escargot e ninguém comeu, pediu espumante, só bebi chá, pois devido a diferença de temperaturas (manhã abafado e noite muito fria) fiquei bem doente e me forcei a não tossir a noite toda para não atrapalhar as conversas do time.

Depois de todo mundo estar cheio, cada um pegou o seu uber e foi para o seu hotel ou casa, entreguei um livro que recém tinha escrito sobre introdutorio do mercado aos gringos e um com dedicação especial a Victoria. Pode ser que ela tenha guardado ou jogado fora no dia seguinte (kkkk é bem a cara dela) mas no final foi um grande dia e uma excelente aventura.

No mesmo periodo de tempo, o cantor Ollie Wride a qual curto muito o seu retrowave, fez uma musica chama "Victoria" que caiu bem perto de todos os acontecimentos e me trás memorias legais sobre tudo que tinha vivido no dia.

Hoje ela esta fazendo mestrado em uma Ivy League famosa de Boston, e eu estou tentando fazer meu MBA por ai (preferencialmente nos EUA ou Europa no ultimo caso).

ollie wride - Victoria

Victoria

COO

VP (Seattle Guy)

O argentino (sim ele era gordinho e parecia um pouco com o maradona)

O Paulista de Franca

O Jovem Carioca