domingo, 12 de abril de 2015

O Ultimo Grande Heroi - Eu assisti

O Ultimo Grande Heroi - Eu assisti

Eu so estava de passagem assistindo a HBO e parei um pouco para assistir o filme,nao esperava muito logo de cara por ser com Arnold Schwarzenegger,mas me encantei com que a historia contava,Danny Austin O'Brien um menino aficionado por filmes que consegue um bilhete magico do seu avo e entra num dos seus filmes favoritos como o do Jack Slater (Arnold) e assim que o encontra tenta o convencer que ele e ficticio,produto de um filme,ele nao acredita totalmente mas vai se deparando com os cliches como o "vilao burro" que conta todo seu plano antes de finalizar seus problemas e acaba pego,"brigas da mafia","a chegada de ajuda em pontos cruciais totalmente inexplicaveis" entre outras coisas e isso que me encantou,ele danny passeia por varios filmes,faz referencias de varios filmes,como quando diz que o vilao e tao dificil de matar igual a "duro de matar",alem de conversar engraçadas entre vilões como o que é virar 360 graus e 180 graus,finalmente voltei a gostar de um filme do arnold tirando exterminador do futuro,alem de varias aventuras que acontecem no filme como a briga de jack com arnold,apos a descoberta do bilhete/ingresso um vilao consegue descobrir uma entrada para o mundo real e se espanta com a facilidade de fazer o mal e nao ser pego,ele ate testa matar uma pessoa para ver se os policiais e guardas chegariam no mesmo instante,mas ele mata,grita,fala que "acabou de matar uma pessoa" e espera pacientemente a chegada pontual da policia como nos filmes mas nada chega e entao ele descobre um mundo aonde um vilao finalmente pode se dar bem,nao consegue mas com certeza foi um otimo personagem para o filme,gostei do filme,pesquisei a recepção da epoca e parece que foi um fiasco,um bom filme daquele jeito,infelizmente foi atropelado por outros filmes alem das criticas negativas da epoca,mas nao importa eu gostei bastante e me senti na obrigação de registrar para me lembrar.
Stallone como Exterminador do Futuro
Li o artigo do blog Demmentia e eles descreveram totalmente o que eu sentia,nao sou um cinefilo mas eu consigo na minha humilde analise perceber que o filme tenta abrilhantar ainda mais essa tal magia do cinema que eu sempre consegui enxergar,nao esperava que um filme do arnold pudesse tocar essa minha parte do coração,a do amor ao cinema
Link do Artigo Original
O ÚLTIMO GRANDE HERÓI foi um dos filmes mais importantes da minha pré-adolescência, que me fez compreender, ainda muito cedo, sobre questões que envolvem a magia do cinema, sobre a linha que separa a fantasia da realidade, sobre os heróis de ação que fizeram minha cabeça ainda muito jovem, como Stallone, Van Damme, Steven Seagal, e claro, Arnold Schwarzenegger. E o mais legal é que esta aula não soa chata nem pretensiosa, mas diverte a valer com uma narrativa embalada à doses de ação, muito humor, trilha sonora esperta, referências cinematográficas, enfim, é sempre um prazer rever essa jóia dos anos 90.
Um dos motivos que me fez gostar tanto de O ÚLTIMO GRANDE HERÓI foi a condução narrativa através do ponto de vista de um garoto, com seus 13/14 anos, movie geek, apaixonado pelo bom e velho cinema de ação da mesma forma que muitos de nós éramos na mesma época. Que garoto não gostaria de vivenciar a libertação dos reféns em DURO DE MATAR acompanhado de John McClane, ou ter ido à Marte em uma aventura sensacional com Douglas Quaid em O VINGADOR DO FUTURO? É esse tipo de sensação que o filme proporciona, da mesma forma que O EXTERMINADOR DO FUTURO II, um bom exemplo também, embora não o faça como análise, mas como elemento dramático.
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Na trama, o tal garoto recebe um bilhete mágico que misteriosamente o transporta para dentro do filme de ação cujo personagem principal é o famoso Jack Slater (vivido pelo Arnie), um policial durão bem ao estilo STALLONE COBRA. E todo o conceito do filme é trabalhado com o garoto tentando convencer Slater que todo aquele universo é, na verdade, uma mentira, um filme, gerando situações antológicas, como a sequência da vídeo locadora, onde Stallone é o ator estampado numa peça promocional de O EXTERMINADOR DO FUTURO II. Uma das minhas cenas favoritas é como o garotinho imagina a adaptação de Hamlet, de Shakespeare, com o Schwarzenegger no papel título, soltado a célebre “ser ou não ser?” para, logo depois, sair atirando com armas de fogo e lançando granadas para vingar a morte de seu pai, o rei da Dinamarca… Hahaha!
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Arnoldão, aliás, está ótimo com seu personagem, muito à vontade, a todo momento soltando frases de efeito, brincando com a essência e a mitologia do herói dos filmes de ação. O sujeito consegue imprimir de maneira exata aquilo que o filme propõe: ser uma brincadeira das mais inteligentes sobre o mundo do cinema. O garotinho também contribui com isso, e os vilões são um conjunto de todos os estereótipos desta espécie. Aliás, O ÚLTIMO GRANDE HERÓI vai buscar alusões, elementos e fundamentos dos filmes do gênero para enriquecer o discurso, como os exageros intencionais em sequências de ação, personagens extremamente caricatos, e se alguém aí não entender a piada, fica difícil gostar (e se você não gosta de filmes de ação, então esqueça).
O elenco é um destaque à parte, em especial na galeria dos bandidos, os quais inclui Anthony Quinn, Charles Dance, Tom Noonam e F. Murray Abraham (“Ele matou Mozart!”). Ainda temos Art Carney como o velho lanterninha do cinema com o ticketmágico e Ian McKellen encarnando a Morte que sai do filme O SÉTIMO SELO, de Ingmar Bergman, e começa a vagar pelas ruas de Los angeles. A sequência que se passa napremiere do novo filme de Jack Slater é uma delícia, cheia de participações especiais, como Van Damme, Chevy Chase, James Belushi…
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A direção de O ÚLTIMO GRANDE HERÓI não poderia ser melhor. Claro que ajuda muito ter um mestre do cinema de ação como John McTiernan, o homenageado atual do blog, comandando a produção. Um sujeito que faz PREDADOR, e revoluciona o gênero com DURO DE MATAR, tem total consciência no que estava realizando aqui. Por isso engana-se quem acha que o filme é apenas um action movie exagerado e sem cérebro dos anos 90. Penso que O ÚLTIMO GRANDE HERÓI talvez seja até perspicaz em demasia para seu público alvo, embora um moleque de 13 anos consiga entender tranquilamente, ou pelo menos sentir a experiência divertidíssima que é, embora a “crítica séria” da época, ao que parece, não entendeu muito bem a piada.

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