quinta-feira, 15 de maio de 2014

Capitalismo - Livro de Thomas Piketty


Capital no Seculo 21 - Livro de Thomas Piketty
Este eu preciso ler,mas nao acho traducoes do livro,o livro trata o capitalismo que gira ao redor do mundo,traz uma nova analise que os principais capitalistas tem como principal bem herdado de familia,oque cria uma facilidade para ganho de capital para investimento e isso seria a principal dificuldade dos mais pobres de melhorar de vida.Segue uma materia do Manhattan Connection sobre o livro.

http://globotv.globo.com/globo-news/manhattan-connection/v/livro-de-thomas-piketty-incomoda-ricoes-em-geral-e-os-ricos-americanos/3308918/

sábado, 10 de maio de 2014

Natal com o Coringa online em portugues - A serie animada


Natal com o Coringa online em portugues - A serie animada

O coringa foi epico na serie e praticamente todos os episodios dele na serie sao bons e esse nao esta por fora desta afirmacao,ele e engracado de mais,mesmo com os propositos negativos.

Infelizmente nao eh um episodio completo abaixo,mas se procurar bem consegue baixar o ep. "natal com o coringa".



Batman: Strange Days Legendado em Portugues


Batman: Strange Days Legendado Em Portugues

Se existe uma parceria que daria muito certo para o Batman seria Bruce Timm e Christopher Nolan,pois os dois fizeram trabalhos excepcionais com a lenda e por isso se juntasse os dois,sairia uma coisa nao muito diferente de surpreendente sempre no lado positivo,este curta nao teve absolutamente nenhuma participacao de Chris ele so foi citado no post pelos trabalhos que fez pelo Morcego,mas ja Bruce foi quem digiriu o Curta que se baseia no batman dos anos 60 em preto e branco,o curta ficou bem legal.



Batman Beyond - Curta Legendado


Batman Beyond - Curta Legendado

Curta de Comemoracao dos 75 anos de batman,legendado em portugues

Batman do Futuro (Batman Beyond para outros) luta com os outros batman como do Brave and Bolt e Animated Series,muito legal.



Starte Globo News - Juan Jose Campanella

Juan conseguiu um oscar por este filme.

Starte Globo News - Juan Jose Campanella
Gostei muito do estilo do diretor que e argentino,nao tenho nada contra aos argentinos pois sei como esteriotipos afetam a nossa sociedade,gostei de "O segredo dos seus olhos"   e vou assistir tambem ''metegol" mas segredo dos seus olhos parecia ser muito direcionado a valores,que o presente esta esquecendo o que foi tao importante no passado,valores que sao muitos e estao perdidos hoje,me chamou a atencao e vou conferir nao so estes filmes tambem outros famosos como ''Clube da Lua'' do diretor portenho,nao conhecia ele,mas agora vou prestar muito mais atencao nele.
Link:http://globotv.globo.com/globo-news/starte/v/juan-jose-campanella-fala-sobre-sua-trajetoria-no-cinema/2876220/

Analise Batman - Ambrosia Revista

http://ambrosia.virgula.uol.com.br/uma-breve-analise-sobre-a-psique-do-batman-de-christopher-nolan/

Muito Bom o artigo.
Suas motivacoes ja conhecidas so que com um ponto de vista diferente,pois cada artigo tem suas conclusoes.
O conceito de personagem deveria vir acompanhado de uma referência à indeterminação, ainda que isso seja um tanto óbvio. Como muitos outros, o Batman é um personagem fictício cuja existência se perpetua em função não só das interpretações dos autores que se comprometem a nos abrilhantar com as mais curiosas histórias sobre seu universo, como aos devaneios de seus leitores, eternos devotos de tais narrativas. É o cruzamento desses fluxos criativos que dá origem à lenda.
Pois, os comentários a seguir são frutos de um raciocínio a respeito de uma análise da personalidade do Batman sob o óculo interpretativo dos dois principais autores do personagem da atualidade: Christopher Nolan e Grant Morrison (principalmente em análise a Batman Arkham Asylum, já que é nessa obra que o argumentista melhor trabalha a personalidade de seu Homem Morcego), cada um em sua área. Tais comentários expressam uma visão pessoal sobre as obras citadas, e não constituem uma análise “profissional” da psique do Cavaleiro das Trevas.
Diferentemente da temática discutida comumente nos quadrinhos, o Batman de Christopher Nolan é construído segundo alguns preceitos que podem ser facilmente identificados ao olharmos para certos diálogos, principalmente os presentes nos dois primeiros filmes da trilogia. Nesses, contemplamos não só a criação do conceito do Cavaleiro das Trevas em si, como seu real objetivo perante a criminalidade crescente de Gotham, e seu papel diante de todo esse caos social.

Um novo conceito de herói e a criação de um símbolo

Em Batman Begins, para conceber o que seria um vigilante mascarado, Nolan promove uma desconstrução do próprio conceito do que um herói é, e do que ele realmente pode vir a ser. O treinamento de Bruce Wayne em ninjutsu junto à Liga das Sombras transparece com certa clareza os conceitos que distanciam o caráter de herói clássico visto nas obras de Burton eSchumacher.
A personalidade do Batman vai se moldando sob uma perspectiva intrinsecamente sombria; Wayne faz um sacrifício pessoal em prol da criação de um símbolo incorruptível, como bem define em um de seus discursos:
“People need dramatic examples to shake them out of apathy and I can’t do that as Bruce Wayne, as a man I’m flesh and blood I can be ignored I can be destroyed but as a symbol, as a symbol I can be incorruptible, I can be everlasting.” Wayne a Alfred, Batman Begins.
Curiosamente, é de Henri Ducard, personagem que viria a ser o grande inimigo de Batman no primeiro filme da trilogia, que Bruce Wayne é instruído a suprimir sua personalidade humana em prol da criação de uma lenda unicamente baseada no medo.
É exatamente com tal proposição que o primeiro teaser de O Cavaleiro das Trevas Ressurge vem a público:
“If you make yourself more than just a man, if you devote yourself to an ideal, then they can’t stop you and you become something else entirely… a legend Mr. Wayne, a legend”. Henri Ducard, Batman Begins.
A ideia de herói na trilogia de Nolan funciona de uma forma particular se comparada ao significado que comumente vemos associado ao vocábulo. Classicamente, o herói é umapersona única, que normalmente não se vê permitido propor qualquer distinção moral entre a “face” e a “máscara”. Aqui, Wayne e Batman não podem sequer serem considerados duas personalidades de um mesmo corpo; estariam mais para um homem (Wayne) que se compromete a manter, proteger e promover uma entidade com vida própria (o Batman).
Em análise à trilogia do Cavaleiro das Trevas, percebemos que Wayne não estava esperando tornar-se um herói, porque ele mesmo compreendia que sua moral já estava corrompida; que seu móbil não era completamente válido, embora seu objetivo final o fosse – várias passagens comprovam tal prerrogativa, mas, basta pensarmos que a origem de sua motivação veio de um sentimento de vingança, tendo sido alimentado em sua passagem pela Liga das Sombras, muito embora Wayne tenha ignorado certos ensinamentos. Sua preocupação ao cunhar um símbolo era inspirar heroísmo nos verdadeiros heróis, que jaziam acuados pela corrupção e pelo crime de Gotham. Isso fica claro no segundo filme, quando o plano de Bruce na promoção de Harvey Dent como o “Cavaleiro Branco” é revelado.
É na conversa entre o comissário Gordon e seu filho que podemos perceber o conceito de heroísmo em sua forma mais pura.
James Gordon Jr.: Why’s he running, Dad?
Lt. James Gordon: Because we have to chase him.
James Gordon Jr.: He didn’t do anything wrong.
Lt. James Gordon: Because he’s the hero Gotham deserves, but not the one it needs right now. So we’ll hunt him. Because he can take it. Because he’s not our hero. He’s a silent guardian, a watchful protector. A dark knight.”
Após Havey ter sucumbido à loucura, Batman se vê obrigado a se tornar o próprio vilão – no intuito de conservar os ideais que havia construído em parceria com Dent até então. É neste momento que o verdadeiro herói nasce; um herói tão temido quanto os verdadeiros vilões, e que, para realizar atos realmente heroicos, estaria disposto a abdicar de seu prestígio e glória – tal conceito, na visão do diretor, é a personificação do verdadeiro herói, uma noção muito mais política e filosófica que os já explorados anteriormente.

A expansão de um medo pessoal: nasce o Batman

Ao contrário do conceito clássico de herói, o símbolo do Batman pensado por Nolan não deve despertar segurança, orgulho ou qualquer outro sentimento edificante a quem nele se espelha. Tal conceito serve apenas para propagar o medo. É uma medida imediata, temporária, e deve ser implementada junto a um plano de reformulação que serviria aos propósitos de uma revolução social.
“Bats frighten me. It’s time my enemies shared my dread.” Bruce Wayne, Batman Begins.
Com esta declaração, podemos perceber o plano de Bruce Wayne em compartilhar seu medo com a criminalidade. Na trilogia recente vemos que as ações do Homem Morcego são inspiradas e guiadas pelo medo, bem como suas atitudes. O fato de o temor gerir toda a construção do conceito do personagem distancia os filmes do Nolan de qualquer outro longa já feito sobre o Cavaleiro das Trevas, e aproxima o personagem dos típicos monstros dos filmes de terror – como um conceito, naturalmente. É exatamente devido a este fato que o Batman aparenta ser mais uma força da natureza que um herói propriamente dito. Suas atitudes soam mais como um fardo que uma responsabilidade ufanista.
Uma breve análise sobre a psique do Batman de Christopher Nolan // Tim Burton Joel Schumacher Grant Morrsion Christopher Nolan Batman: O Cavaleiro das Trevas Batman: Arkham Asylum Batman O Cavaleiro das Trevas Ressurge Batman Begins Batman
Nolan posa ao lado do famoso Batsinal

O paradoxo moral na conduta do Batman

Embora Wayne saiba que sua moral não é idealmente vigorosa, seu alter ego possui um conjunto de valores que serão honrados durante toda a trilogia; o principal valor seria o voto de não matar. Isso demonstra que em momento algum o homem por trás da máscara sucumbiu à loucura, ou sequer flerta com tal limiar, ao contrário do Batman morrissoniano, por exemplo.
Uma breve análise sobre a psique do Batman de Christopher Nolan // Tim Burton Joel Schumacher Grant Morrsion Christopher Nolan Batman: O Cavaleiro das Trevas Batman: Arkham Asylum Batman O Cavaleiro das Trevas Ressurge Batman Begins Batman
Capa da edição de 15º aniversáio de Arkham Asylum
Bruce Wayne é um homem compenetrado e, pasme, mentalmente são. Suas atitudes são reflexos de um plano muito bem arquitetado, talvez desesperado, mas, ainda assim, eficaz. Caso houvesse cedido à demência, acredito que suas atitudes não poderiam ser guiadas por qualquer diretriz de valor moral.
Apenas para um contraponto, o Batman de Grant Morrison já aparece como um homem desequilibrado com a motivação favorável aos interesses da justiça; não que ele haja como um agente defensor da lei, o que acontece é apenas uma curiosa coincidência. Seus atos são respaldados pelo senso de vingança aos assassinos de seus pais.
Assim como Wayne dá lugar à figura do Batman, o assassino do passado dá lugar a qualquer criminoso que cruze o caminho do Cavaleiro das Trevas; aqui, os conceitos de agente e símbolo (no caso, criminoso e crime) se confundem. O Homem Morcego é, então, um mero escravo de sua loucura. E seus inimigos existem em um plano mais íntimo, onde a diferença de vilão e herói está unicamente relacionada à motivação, e não ao caráter.
“Sometimes… Sometimes I think the Asylum is a head. We’re inside a huge head that dreams us all into being. Perhaps It’s your head, Batman. Arkham is a looking glass. And We are you.” Chapeleiro Louco, Batman Arkham Asylum: A Serious House on Serious Earth.
Para Nolan, isso não ocorre. Wayne leva o assassinato de seus pais como um motivador para incitar uma revolução, não para se vingar. Embora no primeiro filme isso aparente ser uma inverdade, é possível perceber que os planos e atitudes futuras de Bruce Wayne não condizem com uma vaga busca por vingança.
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Em última análise, vemos que apesar de são, o Batman de Nolan é um personagem assombrado, e utiliza seus medos como sua motivação, estendendo tais temores ao utilizá-los como arma contra seus inimigos. O cineasta utiliza o personagem para explorar de forma mais filosófica, psicológica e política, o real conceito de herói.
Vemos que a trilogia do Cavaleiro das Trevas é sobre um homem cujas ações nem sempre beneficiam a sociedade em que ele está inserido; o Batman não deve ser alguém adorado por aqueles que ele protege, e não desperta o mesmo sentimento de segurança que a ação das forças policiais. O Cavaleiro das Trevas de Nolan não é essencialmente um herói. É algomelhor e muito mais grandioso que isso.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

RASHID - Quero Ver Segurar (video-clipe oficial)


RASHID - Quero Ver Segurar (video-clipe oficial)

Bem feitinho o clipe,mas e a unica musica que eu gosto do Rashid

Os Dez maiores momentos de Batman no HQ


Os Dez maiores momentos de Batman no HQ

Faltam alguns porque nenhum top 10 do "Homi" e perfeito.



Batman : Psicologia e Etica



Gostei do Artigo,trata de Foucault e sua concepção de liberdade e etica,honra e moral que sao valores taxados de coxinha,politicamente correto,chato nos dias de hoje,o que importa nao sao os excessos do passado referente a moral,etica e honra e sim a essencia.

Impactante, reflexivo, atual e, porque não... perturbador? Sob a direção de Christopher Nolan, Batman – Cavaleiro das Trevas, lançado em 2008, provou seu sucesso nas bilheterias dos cinemas, superando as expectativas dos telespectadores ao apresentar um ritmo alucinante, com cenas de tirar o fôlego. A luta entre aqueles que tentam manter a ordem e um “mensageiro do caos”, que só quer ver o circo pegar fogo, cativou os milhares de fãs e rendeu dois Oscars à produção. Enquanto Batman caracteriza-se por ser sério, obscuro, silencioso, controlado e lógico, vemos um Coringa que é o oposto: alegre, colorido, barulhento, impulsivo e aleatório.
O enredo passa-se em um momento em que os criminosos de Gotham City estão temendo a presença, há aproximadamente dois anos, de Batman (Christian Bale). O tenente James Gordon (Gary Oldman) e o promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart) lutam contra o crime organizado com a ajuda do justiceiro. Em função dessa ofensiva, os chefes do crime se rendem a proposta feita pelo Coringa (Heath Ledger) e veem nele a única alternativa para combater o Homem-Morcego. Nesse entrelace de relações, podemos observar diversos comportamentos que nos levam a refletir até que ponto nossos atos são e devem ser pautados por normas e regras e, se a transgressão a estas em nome do que é melhor para todos configura-se como uma possibilidade.
O filme permite algumas sensações angustiantes. Dilemas são postos, escolhas devem ser feitas, as vidas de pessoas são interrompidas e ainda há de se lidar com os “jogos” que o Coringa deseja brincar. Além da angústia (que pode ser resultante) ao ver o filme, outros sentimentos e reflexões também se fazem presentes, pois, em meio a tantas cenas e situações problematizadoras, indagações são suscitadas, tal como “uma boa intenção, leva a uma boa ação que necessariamente resulta em uma boa consequência?”.
Pode-se pensar, a partir do questionamento supracitado, nas diferentes abordagens éticas e, consequentemente, nas formas particulares, e por vezes opositoras, de cada concepção abordar um mesmo fenômeno. Destarte, no filme comentado é perceptível que uma mesma ação, como, por exemplo, o fato de Bruce Wayne se tornar um sujeito mascarado lutando contra o crime organizado pode ser visto de formas diversas. Desse modo, tal ação pode ser avaliada de forma “boa”, pautada na intenção de proteger a cidade, guiado pelo senso de justiça (éticas da virtude) ou como uma “má” ação, ressaltando-se que há violação de regras morais para que esse combate ao crime ocorra (éticas deontológicas).
Ademais, são notáveis no decorrer da história: conflitos, opiniões divergentes e reflexões acerca dos atos que devem ser feitos pensando na consequência para o ator social que a realiza, bem como para a população da cidade. Nesse sentido, é interessante uma discussão acerca do utilitarismo: visando o maior bem e/ou menor sofrimento para a maioria dos sujeitos envolvidos. Batman e Lucius Fox se veem diante de um impasse ético: enquanto Batman pretende utilizar o sistema de sonar criado por Fox como um gerador- receptor de alta frequência para mapear todos os sinais de celulares da cidade e, com isso tentar encontrar o Coringa, Fox considera isso antiético e perigoso, mas, no entanto, o faz e diz que isso será sua demissão. “Espionar 30 milhões de pessoas”, como diz Fox, não fazia parte de suas funções, mesmo que esse fosse o preço a pagar para salvar Gothan.  Vemos aí também um Batman que não se apresenta mais como um herói essencialmente bom, mas um herói que está cheio de conflitos pelas condições em que é colocado.
Em tal contexto, cada personagem mostrou uma forma de agir relacionada à sua própria conduta, princípios e crenças no que é o “melhor”, mostrando claramente uma possível ética utilitarista por parte do Batman. Além disso, a partir da mesma cena pode ser apresentada também a ideia de autonomia, observando-se que cada um agiu criticamente ao tentar exercer sua autonomia, e mesmo que Fox tenha feito contra sua vontade o que Batman pediu, ele mesmo assim escolheu fazer, de modo que exerceu sua autonomia dentro dessa relação de poder.
A autonomia tem fundamental importância no quadro de problemáticas éticas na contemporaneidade e, mais diretamente relacionada ao sujeito, se encontraria no âmbito da crítica, que por sua vez é condição de possibilidade de criação da própria existência dentro do campo das relações de poder. Como condição de avaliação da ação moral, delimita várias esferas de problematização da liberdade e do livre arbítrio do indivíduo, em aspectos políticos e sociais. Por vezes, Batman tem a oportunidade de matar o Coringa, mas não o faz, sendo inclusive questionado por este. Dentro de seu campo de problematização e ação moral, a opção de não matar uma vida é maior que a possibilidade imanente de várias outras serem mortas.
Fala-se, assim, em uma atitude de modernidade ao fazer um diagnóstico do momento e seu contexto, em um exercício de autonomia diante das múltiplas forças sociais. Batman, em seu esconderijo, após ser ferido em uma luta contra uns bandidos, é alertado por Alfred: “Sempre que você dá os pontos, é uma carnificina”, ao que responde: “É. Assim, eu aprendo com os meus erros”. Batman reflete sobre si e suas ações e percebe, através dos seus erros, o que deve ou não voltar a fazer. Nesse sentido, a ética do indivíduo corresponderia a uma atitude crítica do fazer-se objeto para si mesmo no que diz respeito à produção de autonomia enquanto construção da própria vida.
Outros impasses apresentados no filme nos evoca a mais questionamentos, desta vez, relacionados à liberdade, que além de ser um conceito amplo e complexo, é polêmico. Entende-se, para Foucault, que as leis e normas se dão como efeitos das práticas de liberdade, uma vez que são a partir destas novas regras, como modos de ser, experimentar e de agir, que elas serão constituídas.
Detenhamo-nos no Coringa, um personagem marcado por uma história dramática, onde em seu passado vivencia cenas de violência profundamente marcantes, a ponto de produzir nele a incorporação de um personagem o qual é marca literal das cicatrizes em seu rosto, escondidas por maquiagem. Marca de suas vivências, símbolo de quem é: ‘monstro’ e / ou criatura que aterroriza os outros por seus atos que acabam por se vincular às suas características físicas, símbolo construído também por ele e pelas emoções evocadas nos outros.
Considerando a condição de liberdade à existência humana, é legítimo que ele tenha realizado todas aquelas ações? Se existe aí implicado um posicionamento diante do mundo que se colocou à sua frente, a não aceitação de normas impostas, combatendo as regras e todas as fontes que pretendem governar condutas, é legítimo que tenha feito tudo o que fizera?  Longe de qualquer apontamento sobre o que seja certo ou errado, o fato é que ao que parece, o Coringa se fez escravo de seus desejos, ou seja, em sua suposta liberdade, passou longe de estar de fato liberto. Pois, como se pode estar realmente livre a mercê da dominação de seus impulsos?
Para Foucault, a liberdade tem dois eixos principais: não deixar-se dominar pelo outro e dessa forma, não exercer domínio sobre o outro. É o cuidado que devemos ter conosco para não tomar o outro como simples objeto de nossas ações, bem como para não ficar a mercê dele. O que se pretende é o governo dos apetites, de modo a assegurar para si o domínio que permitirá administrar bem a relação consigo e com o outro. O Coringa não tem domínio sobre si e, consequentemente, domina também o outro.
Várias outras questões da dimensão ética poderiam ser suscitadas no decorrer da trama, sempre nos levando ao apontamento apresentado pelo Coringa: “Sabe, a moral deles... A honra... É uma piada de mau gosto. Esquecem ao primeiro sinal de problema. As pessoas são tão boas quanto o mundo permite”. Então, por que não assistir e se (des)encantar com o filme, buscando compreender suas ações, lógicas e reflexões?

REFERÊNCIAS:

Costa, C.F. (2006). Razões para o utilitarismo: uma avaliação comparativa dos pontos de vista éticos. In Menezes, A.B.N.T., Ética, Bioética: diálogos interdisciplinares (pp. 15-38). Natal: EDUFRN.
Menezes, A. (2006). Ética e modernidade: A dimensão da autonomia em Michel Foucault. In: Menezes, A. Ética, Bioética: Diálogos interdisciplinares. Natal: EDUFRN.
RODRIGUES, C.; TEDESCO, S. Por uma perspectiva ética das práticas de cuidado contemporâneo. In: Ética e Subjetividade Novos impasses no contemporâneo. TEDESCO, S.; NASCIMENTO, M. L. (Orgs.). Editora Sulina.

Batman : Lei e sua atuacao


Batman : Lei e sua atuacao
Na obra e filosofia de batman isso se aplica.
Achei interessante,quando a justica falha e tenta agir,pois nunca,em que pais que seja,serao feitas leis perfeitas e sem brechas,isso remete a loucura de obsessao pela justica,ficar vigiando se a lei esta sendo obedecida e que ninguem usou de truques juridicos para burla-la,mas com um mundo de hoje que o crime espantoso sempre esta por vir,nunca acaba,isso soa ate normal.
Gostei da definicao.
Lei e Justiça Versus Amor e Devoção

"Para Batman, a justiça é, em primeiro lugar e acima de tudo, sociopolítica. A justiça é servida quando a vida e a liberdade são protegidas pelas leis e instituições legais fundadas em nome da justiça. Essas estruturas estabelecem limites claros ao comportamento das pessoas e as detêm se elas os ultrapassarem. Desse modo, Batman trabalha de mãos dadas com os sistemas policiais e de justiça – os protetores que juraram proteger a lei e a ordem –porque, no fim das contas, eles são responsáveis pela defesa da justiça.

Todavia, Batman é o primeiro a quebrar a lei se a considera injusta; e o primeiro a trabalhar contra a polícia se ela ultrapassa os limites da lei ou da justiça. Batman percebe que a justiça é algo concreto que nenhum sistema legal jamais poderá captar por completo. Sempre existem situações que excedem os códigos e precedentes legais abstratos; momentos nos quais as leis são muito amplas ou muito estreitas.

Considerando que a lei obtém seu poder a partir da justiça, a obrigação ética de Batman é, em primeiro lugar, para com essa mesma justiça. Ele sabe( como qualquer outro jurado, juiz ou oficial de polícia) que todos os crimes envolvem variáveis que nossas leis abstratas não podem explicar; e que a lei deve ser interpretada de modo a preservar seu mandato justo. Quando a lei falha com a justiça, como às vezes acontece, Batman é forçado a tomar o lugar dela para restaurar o equilíbrio entre a justiça e a lei, o crime e a punição."
 

Fonte: http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?showtopic=119859

Psicóloga leva Batman ao divã e enxerga sintomas de estresse pós-traumático no herói



Materia do Uol

Otima Materia

Da psicologa Robin Rosenberg sobre Batman


Psicóloga leva Batman ao divã e enxerga sintomas de estresse pós-traumático no herói
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Diego Assis
Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução
    Detalhe da capa do livro "What's the Matter with Batman", de Robin S. Rosenberg
    Detalhe da capa do livro "What's the Matter with Batman", de Robin S. Rosenberg
Apresentado ao mundo pela primeira vez em 1939, nas histórias criadas por Bob Kane e Bill Finger, o super-herói dos quadrinhos Batman já passou por bons e, talvez muito mais, maus bocados de lá para cá. Quando criança, teve os pais assassinados diante de seus olhos; mais tarde, já como o vigilante mascarado de Gotham City, viu amigos e namoradas serem eliminados por alguns de seus maiores inimigos; experimentou ataques incontroláveis de fúria, bateu, apanhou, foi dado como morto e renasceu. Alter-ego do playboy bilionário Bruce Wayne, pensou muitas vezes em desistir da missão de limpar sua cidade dos criminosos e apenas curtir a boa vida de carrões e lindas mulheres que o dinheiro de família lhe proporcionou, mas nunca conseguiu. Batman é louco pelo que faz.
Interessada em compreender melhor a mente dos super-heróis, a psicóloga norte-americana Robin Rosenberg, formada pela Universidade de Nova York e PHD em psicologia clínica pela Universidade de Maryland, resolveu colocar o personagem no divã e tentar encontrar respostas científicas para a pergunta que todo leitor se faz: afinal, "qual é o problema com Batman?". Suas conclusões foram publicadas no livro homônimo ("What's the Matter with Batman?", em inglês), lançado em julho durante a San Diego Comic-Con, maior convenção de quadrinhos e cultura pop dos EUA, às vésperas da estreia do último filme da trilogia do herói dirigida por Christopher Nolan.
"Eu tenho escrito bastante sobre a 'psicologia dos super-heróis', e Batman é um personagem particularmente atraente. Toda vez que participo de convenções de quadrinhos, as pessoas sempre me perguntam se tem algo de 'errado' com Batman", explicou Rosenberg, em entrevista por e-mail ao UOL.
As pessoas podem ser estranhas, esquisitas, mas não terem necessariamente nenhum transtorno psiquiátrico. Elas podem ser diferentes do 'normal', mas não anormais. Essa, acredito, é parte da lição que Batman nos ensina
Trecho do livro "What's the Matter with Batman", de Robin S. Rosenberg
Apoiada na mais recente edição do Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos Mentais, a bíblia dos profissionais da psicologia, ela explora no livro os possíveis quadros clínicos nos quais Batman poderia ser enquadrado a partir de indícios colhidos em anos de pesquisas nas HQs, filmes, séries de TV e desenhos dedicados ao herói da DC Comics. Entre eles estão: depressão, transtorno dissociativo de identidade, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do estresse pós-traumático e transtorno de personalidade anti-social.
Para os mais apressados - ou àqueles que não tiverem condições de ter acesso ao livro, ainda sem previsão de lançamento no Brasil -, é possível adiantar que o diagnóstico final do "paciente" é menos preocupante do que se poderia imaginar. "As pessoas podem ser estranhas, esquisitas, mas não terem necessariamente nenhum transtorno psiquiátrico. Elas podem ser diferentes do 'normal', mas não anormais. Essa, acredito, é parte da lição que Batman nos ensina", escreve a psicóloga.
Apesar de passar raspando em alguns diagnósticos que poderiam confirmar a existência de algum distúrbio mental mais grave (veja quadro abaixo), Rosenberg identifica entretanto alguns sintomas isolados que - se não o fizeram até agora - poderiam, sim, levar Batman/Bruce Wayne a precisar de ajuda médica no futuro.
Ele tem fatores protetores suficientes - riqueza, inteligência, dedicação à sua missão, apoio de amigos e familiares - que o tornam capaz de enxergar os traumas sofridos como parte de seu trabalho
Trecho do livro "What's the Matter with Batman", de Robin S. Rosenberg
"Entre os sintomas mais óbvios que Batman parece ter, relacionados ao transtorno de estresse pós-traumático, estão o fato de ele ter experimentado um trauma (um pré-requisito) e de ele ser hipervigilante ao perigo", afirma a especialista, destacando dois dos cinco sintomas que seriam necessários para se confirmar um quadro do estresse pós-traumático clássico. Muito comum, por exemplo, em soldados que retornam de guerras, esse tipo de transtorno costuma vir associado a incontroláveis flashbacks de memória do evento traumático presenciado, dificuldade de concentração e incapacidade de exercer atividades corriqueiras do dia a dia - coisas que, segundo a psicóloga, não parecem se aplicar ao herói dos quadrinhos e filmes.
"Mesmo tendo a coluna quebrada por Bane [vilão das HQs e foco da terceira parte trilogia de Chris Nolan no cinema], ele não desenvolve transtorno de estresse pós-traumático enquanto adulto pelos mesmos motivos que não o desenvolveu a partir de seu trauma de infância [a morte violenta dos pais]. Ele tem fatores protetores suficientes - riqueza, inteligência, dedicação à sua missão, apoio de amigos e familiares - que o tornam capaz de enxergar os traumas sofridos como parte de seu trabalho", defende a autora no livro.
Santa irresponsabilidade, Batman!
Apesar de absolver o herói no final dentre tantos deslizes de personalidade, há pelo menos um que parece ter incomodado Rosenberg sobremaneira: por que eleger adolescentes como ajudantes e colocá-los em risco de morte? Quem conhece os gibis sabe que, na maioria dos casos, o final dos inúmeros meninos - e uma menina - que assumiram a identidade de Robin acabaram sendo para lá de trágicos.
"Essa é uma questão mais difícil de responder", avisa a autora. "Inicialmente, quando Robin apareceu, nos anos 1940, o mundo era um lugar mais inocente, e os criminosos muito menos propensos a ferir policiais e crianças. Mas daí a expor Dick [Grayson, o primeiro garoto-prodígio] ao perigo é um claro lapso de julgamento da parte de Wayne", continua ela, sugerindo que Batman pudesse ter feito do menino um assistente que não saísse da Batcaverna, da mesma forma que o mordomo Alfred.
Expor Dick [Grayson, o primeiro garoto-prodígio] ao perigo é um claro lapso de julgamento da parte de Wayne
Robin S. Rosenberg
"É fascinante ler as diferentes histórias de Batman ao longo das décadas - ele muda conforme a época e o escritor", ressalta Rosenberg, para quem as histórias do escritor Frank Miller (de "Cavaleiro das Trevas" e "Ano Um") são "as versões mais dark" do personagem. "O Batman [da série de TV estrelada] por Adam West era propositalmente 'campy', e os quadrinhos seguiram esse estilo por um tempo. Quando o filme de Tim Burton saiu, parecia extremamente sombrio. Para a época, era o máximo de sinistro que um filme de Batman poderia ser. Nossa sociedade mudou muito desde então, e a versão ainda mais dark de Batman por Nolan e Bale se tornou enormemente popular", avalia.
Instada a deixar a ficção de lado e comentar episódios chocantes da vida real indiretamente relacionados ao universo de Batman, como a morte por overdose do ator Heath Ledger, que semanas antes chegou a afirmar em uma entrevista que ficara perturbado com o mergulho na mente doentia do vilão Coringa que interpretou no penúltimo longa da série, a psicóloga esquiva-se. "Trata-se de uma especulação compreensível, mas meu entendimento, do que li nos jornais, é que [Ledger] já tinha um histórico de insônia anterior ao seu trabalho no filme."
Sobre o trágico acontecimento da pré-estreia de "O Cavaleiro das Trevas Ressurge", em que um jovem matou 12 pessoas em um cinema do Colorado, nos EUA, Rosenberg também diz preferir não fazer comentários, por "não possuirmos ainda informações suficientes para compreender o que levou à tragédia".
Perto dos malucos da vida real, Batman e todos os vilões confinados em seu fictício Asilo Arkham parecem muito mais simpáticos à observação.

"QUAL É O PROBLEMA COM BATMAN?"
O DIAGNÓSTICO DO HERÓI SEGUNDO A DRA. ROBIN ROSENBERG

Depressão 
Apesar do jeitão taciturno e do sentimento de culpa por nem sempre conseguir livrar Gotham City dos seus vilões, Batman não apresenta um quadro típico de depressão, que, entre outras coisas, leva a sintomas físicos como perda de peso e apetite, comprometimento das atividades psicomotoras e dificuldade de concentração. A convivência diária com os horrores perpetrados por criminosos e agentes corruptos e a possibilidade sempre presente de provocar a morte de alguém próximo a ele podem, no entanto, levar o herói à depressão algum dia.
Transtorno Dissociativo de Identidade 
O fato de manter uma dupla identidade e, muitas vezes, se referir a si mesmo na terceira pessoa não faz de Batman/Bruce Wayne uma vítima desse tipo de transtorno. Como muitos super-heróis e policiais infiltrados em organizações criminosas, o personagem usa o disfarce para proteger a si e àqueles próximos a ele. Batman teria, sim, um problema se, ao alternar de uma identidade para a outra, agisse e pensasse de maneiras completamente diferentes. Nesse quadro, Wayne não se lembraria do que fez como Batman quando se transformasse no vigilante noturno, nem vice-versa.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo 
Batman é um "workaholic". Enfurnado na Batcaverna, dedica as horas vagas a traçar estratégias para capturar os bandidos de Gotham City. Também é metódico e organizado, mas, do ponto de vista clínico, não sofre de obsessão ou compulsão. Pacientes diagnosticados com TOC reagem com ansiedade a pensamentos e impulsos que interrompem repetidamente sua rotina diária. Quanto ao Batman, dificilmente você o verá se perguntando a toda hora se esqueceu a chave do Batmóvel no contato ou desesperado para lavar as mãos depois de ter mergulhado nos esgotos atrás do Pinguim. (Será por isso que ele use as luvas?)
Transtorno de Estresse Pós-traumático 
A morte de seus pais quando era ainda uma criança; a morte de Jason Todd, o segundo garoto-prodígio, vítima do Coringa; a morte da namoradinha de infância Rachel Dawes, também pelas mãos do arquirrival. Se tem algo que Batman acumulou ao longo dos anos foram episódios traumáticos. Como um veterano de guerra, Batman parece estar sempre hipervigilante e resiste a se aproximar das pessoas. Ainda assim consegue trabalhar e exercer funções sociais diariamente, algo que um paciente que sofre de transtorno de estresse pós-traumático não conseguiria fazer.
Transtorno de Personalidade Antissocial 
Batman opera fora dos limites da lei. Espiona, invade e mente sobre sua identidade. Também não se furta a resolver os problemas com os próprios punhos, levando a perseguições e atos ilegais que põem em risco a vida não só de seus inimigos mas de pedestres e de quem estiver a seu redor. Só que quase não se dá conta disso. Vistas por essa óptica, muitas das atitudes de Batman poderiam enquadrá-lo não como um herói, mas como um psicopata. A diferença crucial é que, ao contrário das vítimas de distúrbios antissociais, Batman não age assim por prazer, mas em nome do que acredita ser seu dever: o de prender criminosos.

Opiniao de Cleiton Marinho - O desservico da psicologia nos Herois


Opiniao de Cleiton Marinho - O desservico da psicologia nos Herois
Eu,notei um pouco de ceticismo,mas concordo com essa ''psicologizacao'' de herois que mais provocam disturbios do que mensagens de que voce deve resolver os seus problemas de forma nao tao torta,tao radical,pois criando perguntas em excesso pode levar a um caminho totalmente mais confuso,criando disturbios na psique,mas ai que acredito que nos devemos criar perguntas internas e mesmo que estes disturbios nos facam pessoas melhores ou em busca de pessoas melhores,acredito que ha um direcionamento errado das ideias,mas ele (Cleiton) ignora totalmente a essência totalmente,o que faz dos super-herois totalmente nobre,superar eventos tragicos dando positividade e algo a mais praticamente em seus atos.O unico heroi a qual acho que existe uma base psicologica consistente como historia e nao o personagem e o batman,que tambem tem seus apelos de venda de quadrinhos o forcando a modificar a historia e se apresentar mais vendável mas as suas questoes interiores se familiarizam muito com a normalidade real como :

  • Se os fins justificam os meios?
  • Superar traumas e eventos tragicos  
  • Direcionamento a boas questoes.

Levantar essas questoes sao imprescindíveis para melhora de voce como pessoa(homem) a qual os herois deixam nobre e nao so pelos super-poderes e coisas fantasticas,mas a essencia em si,a mais importante.
Concordo com ele que se os super-herois com seus alteregos tivessem frequentado sessoes de terapia nao seriam mais super-herois pois suas obssessoes de justica se baseiam em traumas recorrentes da sua vida,mas mesmo de forma torta,nao que eu apoie disturbios,tem com a essencia mais importante que isso,talvez como pessoas pseudo-moldadas vale mais fins do que os meios,porque o mundo de hoje e totalmente contrario as esses valores,nao vemos fins bondosos e pacificos em grande escala,nao ha uma maioria que preze pelas coisas positivas,essas coisas sao taxada para min pelos ceticos como ''Politicamente Correto,Coxinha,Careta'' entre outras coisas.
Mas o artigo me fez pensar muito.Muito Bom
Segue o link
http://literatortura.com/2013/06/o-desservico-da-psicologia-nas-historias-de-super-herois-da-criacao-de-forca-ao-dimensionamento-da-fraqueza/