Fonte : Yahoo Esportes
por Fernando Vives - Link da Materia Original.
Bayern já é praticamente campeão alemão. Eis o dilema da Bundesliga
Nota do Bom.:
Ate que enfim colocaram o dedo na ferida do campeonato alemao,pelo fato de terem sido campeoes do mundo na copa do Brasil em 2014,so acobertou a falencia de competitividade e emocoes da bundesliga,clubes que nao devem nada,mantem tetos salariais em dia e nao altos,mas nao conseguem nem passar das oitavas de final da europa league.
O que falta eh investimento e ousadia,falam tanto que mantem a meta de dividas do campeonato mas nao ganham nada exceto o Bayern,nem europa league ganha,ao contrario o camp. Ingles que deve ate as rodas do carro,mas tem lucros exorbitantes e um campeonato com os melhores jogadores do mundo,pode ficar ai....sem dever pra ninguem mas nao vai reclamar do Bayern...esqueceram de citar a Eredivise da holanda que eh a mesma......
deixa eu advinhar a temporada 15/16 bayern campeao - borussia,schalke,leverkusen brigando pela vaga na champions - wolksburg na proxima edicao da europa league junto de outros pequenos que serao eliminados....
O Bayern so ta colhendo o que plantou....ousadia e captacao de investimentos fora da alemanha...o Borussia quase faliu por ma gestao,mas por causa disto distorceram e acharam que ousadia e igual a dividas e nao apostam,nao investem,grandes estao pagando por isto como o poderoso e finalista de champions Werder Bremem e o Hamburgo finalista do mundial de clubes e perdeu para o imortal gremio na final que tambem esta quase caindo para a segundona.
Agora Segue a materia bem feita pelo Fernando.
Faz menos de dois meses que a competição teve início, foram apenas oito rodadas em trinta e quatro, mas já podem entregar a taça da Bundesliga para o Bayern de Munique. Será quase impossível algum rival alcançá-lo. O time de Pep Guardiola tem 20 pontos, quatro a mais que o Borussia M'gladbach, que tem objetivos bem mais modestos -- se chegar à Liga dos Campeões, comemorará como um título. Os demais que estão no topo da tabela, Mainz, Hoffenheim e Wolfsburg, tampouco assustam.
O único credenciado a incomodar os bávaros no topo da tabela seria o outro Borussia, o Dortmund, mas o time de Jürgen Klopp já tropeçou tanto que está 13 pontos atrás do Bayern. Mais que isso: o futebol anda pequeno lá pelos lados da Renânia. Fazer um campeonato de recuperação é a única meta razoável para os aurinegros, castigados por um novo festival de contusões, assim como ocorreu na temporada passada.
Na jornada do último fim de semana, mais do mesmo: o Bayern de Munique arrasou o Werder Bremen por 6 a 0, enquanto o Dortmund perdeu para o Colônia por 2 a 1 na casa do adversário, num show de desatenção de sua defesa -- em especial do goleiro Roman Weidenfeller, que teve uma saída grotesca no cruzamento do segundo gol.
A falta de competitividade praticamente anula todas as qualidades que o Campeonato Alemão conquistou nos últimos anos: maior taxa de lotação de estádios na Europa, manutenção de espaços baratos para torcedores nas arquibancadas, controle financeiro que não permite clubes perdulários e distribuição equilibrada do dinheiro da TV entre os clubes. Até a Premier League estuda adotar algumas das estratégias da Bundesliga.
O problema é que tudo isso cai por terra dentro de campo. O Bayern de Munique é o único clube alemão entre os gigantes europeus, com uma diferença gritante para os rivais domésticos. O Borussia Dortmund superou uma crise brava na última década e hoje desponta num segundo escalão no cenário continental, sobretudo graças ao trabalho de revelação de talentos -- talentos estes que a cada temporada são seduzidos pelo Bayern -- Götze e Lewandowski são os exemplos crônicos recentes, e Marco Reus pode ser o próximo. Na prática, além de se reforçar, desfalca o único rival que nos últimos anos lutou de igual de pra igual em alguns momentos.
O Bayern é culpado pela falta de competitividade no Campeonato Alemão? É e não é.
Se por um lado ele arrasa qualquer resquício de competitividade nos campos germânicos, por outro os bávaros não podem levar a culpa pela incompetência alheia. O Bayern entendeu o futebol moderno, tem um estádio altamente rentável e sabe fazer dinheiro e revelar e negociar jogadores. Méritos próprios. O problema é que isso faz com que 11 dos últimos 20 títulos alemães tenham acabado em Munique.
A incompetência dos outros clubes alemães é notória. Veja oHamburgo, mais tradicional clube do norte do país, campeão europeu em 1983. Tem torcida, tamanho e condições de ser top no futebol europeu, mas tem constantemente lutado contra o rebaixamento graças a uma visão elitista e ultrapassada da diretoria. Werder Bremen, campeão alemão quatro vezes, trilha caminho similar.
O Schalke 04 é outro: grande rival do Dortmund no Vale do Ruhr, não consegue fazer além do arroz com feijão: todo ano conquista vaga para a Liga dos Campeões. De vez em quando passa além das oitavas de final, mas sempre acaba tomando uma goleada de clubes espanhóis ou ingleses. Último titulo nacional remonta a 1958. O Bayer Leverkusen vai pelo mesmo caminho, além de ter menos história. OWolfsburg tem a Volkswagen por trás e é sediado numa cidade importante, mas falta tradição para chegar longe.
Esse é o dilema crucial para o futuro do Campeonato Alemão. Se ficar, o Bayern pega, se correr, o Bayern come.
O único credenciado a incomodar os bávaros no topo da tabela seria o outro Borussia, o Dortmund, mas o time de Jürgen Klopp já tropeçou tanto que está 13 pontos atrás do Bayern. Mais que isso: o futebol anda pequeno lá pelos lados da Renânia. Fazer um campeonato de recuperação é a única meta razoável para os aurinegros, castigados por um novo festival de contusões, assim como ocorreu na temporada passada.
Na jornada do último fim de semana, mais do mesmo: o Bayern de Munique arrasou o Werder Bremen por 6 a 0, enquanto o Dortmund perdeu para o Colônia por 2 a 1 na casa do adversário, num show de desatenção de sua defesa -- em especial do goleiro Roman Weidenfeller, que teve uma saída grotesca no cruzamento do segundo gol.
A falta de competitividade praticamente anula todas as qualidades que o Campeonato Alemão conquistou nos últimos anos: maior taxa de lotação de estádios na Europa, manutenção de espaços baratos para torcedores nas arquibancadas, controle financeiro que não permite clubes perdulários e distribuição equilibrada do dinheiro da TV entre os clubes. Até a Premier League estuda adotar algumas das estratégias da Bundesliga.
O problema é que tudo isso cai por terra dentro de campo. O Bayern de Munique é o único clube alemão entre os gigantes europeus, com uma diferença gritante para os rivais domésticos. O Borussia Dortmund superou uma crise brava na última década e hoje desponta num segundo escalão no cenário continental, sobretudo graças ao trabalho de revelação de talentos -- talentos estes que a cada temporada são seduzidos pelo Bayern -- Götze e Lewandowski são os exemplos crônicos recentes, e Marco Reus pode ser o próximo. Na prática, além de se reforçar, desfalca o único rival que nos últimos anos lutou de igual de pra igual em alguns momentos.
O Bayern é culpado pela falta de competitividade no Campeonato Alemão? É e não é.
Se por um lado ele arrasa qualquer resquício de competitividade nos campos germânicos, por outro os bávaros não podem levar a culpa pela incompetência alheia. O Bayern entendeu o futebol moderno, tem um estádio altamente rentável e sabe fazer dinheiro e revelar e negociar jogadores. Méritos próprios. O problema é que isso faz com que 11 dos últimos 20 títulos alemães tenham acabado em Munique.
A incompetência dos outros clubes alemães é notória. Veja oHamburgo, mais tradicional clube do norte do país, campeão europeu em 1983. Tem torcida, tamanho e condições de ser top no futebol europeu, mas tem constantemente lutado contra o rebaixamento graças a uma visão elitista e ultrapassada da diretoria. Werder Bremen, campeão alemão quatro vezes, trilha caminho similar.
O Schalke 04 é outro: grande rival do Dortmund no Vale do Ruhr, não consegue fazer além do arroz com feijão: todo ano conquista vaga para a Liga dos Campeões. De vez em quando passa além das oitavas de final, mas sempre acaba tomando uma goleada de clubes espanhóis ou ingleses. Último titulo nacional remonta a 1958. O Bayer Leverkusen vai pelo mesmo caminho, além de ter menos história. OWolfsburg tem a Volkswagen por trás e é sediado numa cidade importante, mas falta tradição para chegar longe.
Esse é o dilema crucial para o futuro do Campeonato Alemão. Se ficar, o Bayern pega, se correr, o Bayern come.
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